Hoje trago outro tema super importante. Vocês sabem como um sistema de saúde indisponível impacta diretamente no atendimento na saúde?
Quando falamos em saúde, lidamos diretamente com vidas, então qualquer falha ou lentidão que deixe o sistema de saúde indisponível pode gerar atrasos, erros de diagnóstico e, em última instância, comprometer a segurança do paciente. A disponibilidade e a velocidade de acesso aos serviços de TI são fatores críticos para a eficiência e a qualidade do atendimento em saúde. A seguir, listei como a disponibilidade e a velocidade de acesso aos serviços de TI impactam o setor, bem como os principais riscos, impactos e melhores práticas para garantir uma infraestrutura digital robusta.
Neste caso considere a infraestrutura digital o conjunto de recursos tecnológicos necessário para suportar as operações de uma organização de saúde no ambiente virtual, o que inclui hardware, software, redes de comunicação, sistemas de armazenamento de dados e serviços em nuvem, entre outros elementos que fornecem a base para que sistemas e aplicativos possam ser construídos e executados.
Riscos do sistema de saúde indisponível e lentidão
- Perda de informações clínicas: Registros eletrônicos de pacientes, prontuários digitais e resultados de exames podem ficar inacessíveis, portanto podem dificultar diagnósticos e atrasar tratamentos.
- Atrasos em procedimentos críticos: Em casos de urgência, cada minuto conta. A lentidão ou indisponibilidade de sistemas que auxiliam em análises e laudos pode comprometer a tomada de decisão imediata.
- Comprometimento da credibilidade: Falhas recorrentes ou lentidão constante prejudicam a imagem da instituição de saúde, então refletem na confiança dos pacientes e na satisfação das equipes médicas.
- Riscos financeiros e regulatórios: Interrupções impactam diretamente a receita (cancelamento de consultas, atrasos em cirurgias etc.) e podem gerar multas ou implicações legais, certamente dependendo das exigências regulatórias do setor.
Impactos no atendimento
- Experiência do paciente: Um serviço rápido, seguro e disponível a qualquer momento promove a satisfação e a confiança do paciente. Contudo, falhas ou lentidões constantes causam insatisfação e podem impactar a reputação da instituição.
- Produtividade das equipes: Profissionais de saúde dependem de sistemas eficientes para acessar dados de pacientes, solicitar exames, registrar prescrições e comunicar-se internamente. Portanto, a indisponibilidade ou lentidão faz com que as equipes se desdobrem em processos manuais, reduzindo a produtividade e aumentando as chances de erro.
- Efetividade clínica: Quanto mais ágil for a análise das informações e a comunicação entre diferentes setores (laboratório, enfermagem, farmácia, centro cirúrgico), melhores serão os resultados clínicos, pois serão reduzidos os tempos de internação e melhorará a gestão de leitos.
Melhores práticas para evitar o sistema de saúde indisponível
- Arquitetura redundante e escalável: Adotar infraestrutura que suporte picos de demanda e ofereça múltiplos pontos de redundância reduz os riscos de queda. A computação em nuvem, quando bem configurada e integrada, permite escalabilidade sob demanda para dar conta de variações de uso.
- Monitoramento contínuo e proativo: Implementar ferramentas de observabilidade e monitoramento que permitam detectar falhas ou gargalos de desempenho antes que se tornem problemas críticos. É fundamental ter equipes (ou provedores) que atuem 24/7 no suporte.
- Planos de contingência e recuperação de desastres: Um bom plano de continuidade de negócios (BCP) e recuperação de desastres (DR) assegura que, em caso de incidentes graves (queda de energia, ataques cibernéticos, falhas de hardware), a instituição consiga restaurar serviços prioritários rapidamente, evitando assim deixar o sistema de saúde indisponível por longos períodos.
- Integração e interoperabilidade: Investir em sistemas que “conversem” entre si, evitando retrabalho e inconsistências de dados. Uma TI bem integrada reduz falhas e melhora consideravelmente o desempenho e a disponibilidade.
- Treinamento e conscientização: A equipe médica e administrativa deve entender a importância dos sistemas e como proceder em situações de contingência. O comportamento dos usuários também influencia a velocidade e a segurança dos serviços.
- Adoção de boas práticas de segurança da informação: Cibersegurança e disponibilidade caminham juntas. Ataques podem derrubar sistemas ou sequestrar dados, afetando diretamente o atendimento. Investir em firewalls, antivírus corporativos, testes de invasão e atualizações regulares é essencial para evitar um sistema de saúde indisponível em momentos críticos.
Conclusão
Para executivos que buscam alinhar estratégia de negócios à excelência na prestação de serviços de saúde, a disponibilidade e a velocidade dos serviços de TI devem ser monitoradas continuamente. Trata-se não apenas de evitar interrupções pontuais, mas de garantir uma experiência confiável, segura e eficiente para pacientes e colaboradores. Investimentos em infraestrutura digital, planos de contingência e governança de TI são caminhos fundamentais para mitigar riscos e fortalecer a reputação da instituição, além de possibilitar avanços futuros em telemedicina, inteligência artificial e outras inovações digitais que exigem máxima performance e confiabilidade.
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