Entenda a inovação da área e quais são os seus custos
A modernização das operações de TI na saúde não é apenas uma questão técnica, mas também financeira e estratégica. Ademais, instituições que dominam essa gestão conseguem inovar com segurança e sustentabilidade.
As empresas de saúde enfrentam diversos desafios em relação à modernização de suas operações e infraestrutura de TI. Vejam, a seguir, alguns dos principais obstáculos:
Equilíbrio entre inovação e controle de custos
A adoção de tecnologias como prontuários eletrônicos, telemedicina e inteligência artificial exige uma infraestrutura robusta. Entretanto, o desafio é garantir agilidade para inovação sem perder o controle sobre os custos, especialmente na nuvem.
Gestão de custos em nuvem (FinOps) na modernização de TI
Os custos tradicionais de TI são previsíveis, porém, a nuvem opera em um modelo dinâmico de “pague pelo que usar”.
Sem dúvida, sem visibilidade e controle, os gastos podem sair do controle, impactando a sustentabilidade financeira das instituições.
Modernização de TI na Saúde: Falta alinhamento entre áreas técnicas e financeiras?
Sim. Aliás, muitas organizações possuem silos entre engenharia, finanças e operações, dificultando a gestão de custos e a alocação eficiente de recursos.
Nesse sentido, o FinOps busca resolver isso promovendo colaboração e transparência entre as equipes.
Complexidade da infraestrutura de TI na saúde
O setor de saúde lida com altos volumes de dados sensíveis, o que exige padrões rigorosos de segurança, interoperabilidade e conformidade regulatória (LGPD, HIPAA).
Assim sendo, garantir disponibilidade e escalabilidade sem comprometer custos é um grande desafio.
Falta de precisão na alocação de custos
Modelos tradicionais de controle orçamentário não refletem as variações da nuvem.
Dessa forma, sem métricas claras, pode ser difícil identificar onde os custos estão sendo gerados e como otimizá-los.
Modernização de TI na Saúde: As ferramentas e processos são ineficientes?
Sim, porque empresas que dependem apenas de planilhas e relatórios estáticos não conseguem acompanhar o dinamismo dos custos de TI.
Portanto, ferramentas como dashboards unificados e monitoramento em tempo real são essenciais para uma gestão eficiente.
Impacto das escolhas de arquitetura na fatura
Decisões técnicas, como uso excessivo de instâncias sob demanda ou arquiteturas mal otimizadas, podem gerar gastos desnecessários.
Por conseguinte, engenharia e FinOps precisam trabalhar juntos para garantir eficiência desde o planejamento.
Modelos de precificação complexos
A infinidade de opções na nuvem (instâncias reservadas, spot, savings plans) torna a gestão de custos desafiadora.
Eventualmente, a falta de expertise em FinOps pode levar a desperdícios e falta de previsibilidade financeira.
Crescimento e expansão sem planejamento
Novos projetos, fusões e a digitalização acelerada podem aumentar a demanda por infraestrutura de TI.
Assim como nos tópicos anteriores, sem um modelo de governança e otimização, a escalabilidade pode se tornar um problema financeiro.
Necessidade de análises avançadas e inteligência de custos para modernização de TI na saúde
Atualmente, apenas monitorar custos não basta. É preciso identificar padrões de uso e prever impactos financeiros das decisões tecnológicas.
Por exemplo, modelos como custo unitário por paciente, exame ou funcionalidade ajudam a entender melhor o retorno sobre cada investimento.
Como superar os desafios da modernização de TI na saúde?
Primeiramente, adotar FinOps: Implementar uma cultura de governança financeira de TI. O FinOps também pode ser adotado em ambiente On-Premises (estrutura local).
Além disso, aumentar a colaboração entre equipes: Engenharia, Finanças e Governança devem trabalhar juntas.
Utilizar ferramentas avançadas: Monitoramento contínuo e dashboards em tempo real.
Por fim, focar em eficiência e inovação: Garantir que cada real investido em TI gere valor real para pacientes e instituições.